Deixando um pouco de lado os posts referentes a músicas, trago para vocês uma boa sugestão para quem gosta de HQ com temas mais sérios, Whiteout, autoria do escritor Greg Rucka. Trata das aventuras da agente do governo Carrie Stetko, uma personagem que não foi criada para ser bonita, muito pelo contrário, suas atitudes um tanto masculinas e seu vocabulário despojado faz dela uma personagem rica em caracterização e com uma personalidade própria. Ela não tem curvas e não tem dois dedos da mão direita, não é mais um esteriótipo de heroína que precisa ser sexy para viver suas aventuras, talvez Greg Rucka tenha trabalhado mais nesse lado "feio" da personagem, o lado que todos nós temos, e que faz dela um humano.
Já no filme, a história acompanha o primeiro assassinato registrado no Pólo Sul, e supostamente, outros assassinatos ao decorrer da trama. Logo no começo vemos uma Carrie um tanto diferente, sensual, e aparentemente frágil, há uma cena que revela seu corpo sensual em um banho, o que não combina muito para quem está acostumado com a HQ, na verdade não sei se foi a intenção do filme deixar Carrie mais feminina, ou se foi pela a atuação da atriz Kate Beckinsale, ou até mesmo pela dublagem, vi o filme com uma dublagem não feliz, mas confesso que senti um pouco a falta da Carrie que fala palavrões e que ri em momentos inusitados. O filme não é ruim, muito pelo contrário, é ótimo para assistir naquele domingo de frio, mas para assistir uma vez só. A adaptação cinematográfica estreou em 2008, dirigido por Dominic Sena (A Senha: Swordfish, 60 segundos).
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Rodrigo Moraes
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